Achados de Cerâmica

1. Jarro («oinochoe»)

Nș de Registo: 69.10.06

Recolhido a cerca de 4,5 metros de profundidade.

Fabrico e pasta grosseiros - muitos grãos de saibro e areia grossa.

Cozedura deficiente.

Raros vestígios do englobe primitivo, acastanhado e sinais nítidos de fogo.

Boca tribolada de que só restam os indícios por ter uma ampla fractura nesta zona.

Dimensões:

Diâmetro da boca.....................46 mm

Diâmetro máximo do bojo.....113 mm

Diâmetro do fundo..................59 mm

Altura.........................................135 mm

Espessura média...........................6 mm

Considerando a sua tipologia, podemos situar o fabrico deste vaso no século III d.C.

Esquema do Jarro

2. «Olla»

Desta vasilha conseguimos recolher bastantes fragmentos, que aguardam reconstituição com os que se recolheram na peneiração das terras da escavação. No entanto, o que já existe e que inclui um bom fragmento de bordo, permite uma hipótese de forma que conduz a um tipo de vaso muito frequente na louça considerada doméstica romana, do nosso território: veja-se a colecção de vasos exposta no pequeno Museu de Idanha-a-Velha. O barro é bem cozido, fino, com uma espessura média de 5 mm, cor beje e vestígios de mica prateada. Por si só não nos parece que possa designar qualquer época bem determinada."

Gustavo Marques, in O Poço da Estação Romana da Torre dos Namorados, Volume VIII, Conímbriga, Faculdade de Letras e Instituto de Arqueologia, Universidade de Coimbra, 1969.

 

|Início|O poço da Torre dos Namorados|Descrição do Poço| |Achados de Metal|Peças Acessórias|